sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O impossível,

é superar um amor não correspondido.
Podemos até esquecer, mas superar jamais. Podemos amar outras pessoas, mas superar jamais. Sempre fica aquela pontinha de qualquer sentimento (ódio, rancor, raiva, ou até o próprio amor) lá no fundo. E se daqui a 10 anos vocês se encontrarem novamente, você ainda dirá: é, mas eu te amei muito e você não me amou...
É impossível superar um amor não correspondido. Isso é um fato.
Mas não quer dizer que também deixaremos de viver por causa disso, né? Talvez deixemos de viver uma semana, duas no máximo. No fim das contas, fica lá no fundo, guardado. E o seu amor não correspondido e não superado, ele volta. Sempre volta.
Volta pra te lembrar do que poderia ter sido e não foi. Volta pra te fazer sentir de novo. Ou volta, com o outro te amando. Mas sempre volta, aprende.
O vento que venta lá, venta cá. Barquinho na correnteza, Deus dará.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

E mais uma vez, estrelando... TPM!

O problema para aqueles que foram abandonados é a falta que o outro faz. O problema para os apaixonados é o ciúme, vez em quando a distancia. O problema pra mim é a falta que um faz. Não tenho pensado nisso a algum tempo, apenas tenho vivido a vida e aceitado o que Deus coloca no meu caminho, como mandaram. E até agradeço, mesmo não gostando, agradeço. Educação, pra que te quero, não é?
Só que no fim do dia, ser a 'vela da vez', toda vez, é uma merda.



Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos,
todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música,
vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre virgulas, aspas,
reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou.. E continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem pra me dar...

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Carência mundial, ou só a minha carência.

No quarto ao lado tem gente, na casa de cima, na casa de baixo, do outro lado da rua... Em todos os lugares tem gente. Eu estou cercada de pessoas que se importam comigo. O melhor quarto da casa é o meu, é maior. E agora ele parece maior do que todos os quartos do mundo. É que falta alguém aqui, dentro do meu quarto, dividindo a minha cama de solteiro pra ficar bem juntinho de mim. Alguém que me faça carinho quando eu acordar de madrugada com falta de ar. Falta alguém que eu possa chamar de meu, sem vir uma outra palavra depois. Alguém sem ser meu avô, meu irmão, meu amigo.. Falta alguém pra ser meu, só meu, meu e ponto final. Alguém que eu possa ter prazer, amor, carinho, raiva..

É engraçado né? Como a gente precisa de outra pessoa. Estamos todos ligados de alguma forma. Uns dizem que isso é Deus e todos somos irmãos. Acho errado ir pra cama com um irmão meu. Outros dizem que isso é o mundo em busca da felicidade. Acho que felicidade só vem depois que a gente vai. Pra mim, isso é carência mesmo, carência mundial. O mundo todo precisa de um outro alguém pra se sentir inteiro. Ninguém é 100% estando só e que maravilha isso de todo mundo precisar de alguém ne? Faz todo mundo parecer igual.

Só que no fim das contas, que se dane o mundo, porque eu continuo sozinha pra caralho a muito tempo. A cabeça esqueceu como funciona aquilo de pensar em alguém. O coração esqueceu como é amar, se dar sem se doer.