quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Vamos acordar! Tem gente furando a fila e sendo feliz no nosso lugar.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Mulher e mulher de verdade.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Uma de One Tree Hill
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
O impossível,
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
E mais uma vez, estrelando... TPM!
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Carência mundial, ou só a minha carência.
No quarto ao lado tem gente, na casa de cima, na casa de baixo, do outro lado da rua... Em todos os lugares tem gente. Eu estou cercada de pessoas que se importam comigo. O melhor quarto da casa é o meu, é maior. E agora ele parece maior do que todos os quartos do mundo. É que falta alguém aqui, dentro do meu quarto, dividindo a minha cama de solteiro pra ficar bem juntinho de mim. Alguém que me faça carinho quando eu acordar de madrugada com falta de ar. Falta alguém que eu possa chamar de meu, sem vir uma outra palavra depois. Alguém sem ser meu avô, meu irmão, meu amigo.. Falta alguém pra ser meu, só meu, meu e ponto final. Alguém que eu possa ter prazer, amor, carinho, raiva..
É engraçado né? Como a gente precisa de outra pessoa. Estamos todos ligados de alguma forma. Uns dizem que isso é Deus e todos somos irmãos. Acho errado ir pra cama com um irmão meu. Outros dizem que isso é o mundo em busca da felicidade. Acho que felicidade só vem depois que a gente vai. Pra mim, isso é carência mesmo, carência mundial. O mundo todo precisa de um outro alguém pra se sentir inteiro. Ninguém é 100% estando só e que maravilha isso de todo mundo precisar de alguém ne? Faz todo mundo parecer igual.
Só que no fim das contas, que se dane o mundo, porque eu continuo sozinha pra caralho a muito tempo. A cabeça esqueceu como funciona aquilo de pensar em alguém. O coração esqueceu como é amar, se dar sem se doer.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
O que você fez comigo?
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
No que depender de mim, hoje não choro, nem sofro.
Tenho estado tão ocupada, que isso tem me feito um bem danado. Essa coisa de não ter tempo pra pensar nesse tipo de coisa, não ter tempo pra sentir a dor. Quando penso que tenho tempo, ai já to cansada demais e só quero dormir. Vai ver é por isso que ela é tão forte quando paro um momento para senti-la, mesmo sem querer.
Só eu sei o quanto ta doendo e todo mundo tem problemas. Não me sinto bem, abrindo-me e enchendo a cabeça de alguém que já tem os seus problemas. Queria ser um vampiro e desligar a parte do sentir, tudo seria tão mais fácil..
De qualquer forma, isso não é possível, então levanto a cabeça e sigo em frente. Assim, sempre da mesma maneira. Sorrindo, como se nada tivesse acontecendo e preenchendo cada segundo do meu dia com o que fazer, os segundos que sobram, finjo até para mim que tudo vai bem.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
O verdadeiro momento mágico.
domingo, 17 de julho de 2011
Eu só queria um namorinho de portão.
Eu não quero que você me busque num super potente carro, eu só quero que quando você me beije, eu não deseje mais nenhuma força do universo. Estou pouco me lixando se o restaurante tem várias cifras no guia da Folha, mas gostaria muito que a gente esquecesse das mesas ao lado e risse a noite toda, eu até brindaria com água sem bolhinhas.
Sério que tem uma pousada mega-master com ofurô em cima da montanha e charretes cor-de-rosa que trazem o café da manhã? Dane-se, se você conseguir passar, nem que seja algumas horas, encantado pela gente, essa será a maior riqueza que eu posso ganhar.
Sim, a tecnologia é mesmo fantástica, só que hoje eu queria sumir com você para um lugar onde não pegue o celular, não pegue a internet, não pegue a televisão, mas que a gente, em compensação, se pegue muito.
Sim, sim, música eletrônica é demais, celebrar a vida com os amigos é genial, pular bem alto é sensacional. Mas será que a gente não pode colocar um Cartola bem baixinho na vitrola e dançar sozinhos no escuro, só hoje? Será que a gente não pode parar de adjetivar o mundo e se sentir um pouco?
Eu procuro você desde o dia em que nasci, não, eu não dependo de você nem para andar e nem para ser feliz, mas como seria bom andar e ser feliz ao seu lado.
Só que estamos com um problema: vai ser um pouco difícil a gente se conhecer porque tenho evitado sair de casa.
Eu não odeio mais as garotas em série e seus namorados em série, eu não odeio mais a sensação de que o mundo está perdido e as pessoas lutam todos os dias para se parecerem ainda mais com o perdido ao lado, se perdendo ainda mais.
Eu não odeio mais quem cuida do corpo mas esquece da alma, quem cuida do cabelo mas esquece da mente, quem cuida da superfície mas faz eco por dentro, quem coloca um peito de silicone mas esquece de dar mais uma chance ao amor.
Eu não odeio mais a galera feliz em pertencer a um mesmo barco que não vai a lugar nenhum. Eu só acho isso tudo muito triste e prefiro não ver. Eu prefiro não fazer parte da feira que compete pra ver quem tem a casca mais bonita.
Voando eu sei que você não vem, até porque eu jamais namoraria um super-homem: tenho horror a pessoas falsamente infalíveis.
Não quero um homem que sempre vence, que sempre impressiona, que sempre salva e sorri impecável em dentes brancos e músculos ressaltados por um colan com as cores da bandeira americana.
Você pode ter medo de monstrinhos imaginários e dormir com a porta trancada, pode ficar meio tristinho quando, numa festa cheia de amigos, lembrar que é sozinho no mundo, pode perguntar assustado no meio da noite “aonde você vai” mesmo sabendo que é só um xixi, pode até fazer piada com o seu medo de estar vivo, e pode, inclusive, ficar sério e quieto, de repente, por causa disso também.
Não existe Orkut, não existe Messenger, não existe celular, não existe um supercelular que é máquina fotográfica, Orkut e Messenger ao mesmo tempo. Não existe o décimo quarto andar do meu prédio com 8 seguranças lá embaixo. Não existe a balada perfeita com 456 garotas iguais e programadas para te dar um amor levemente inexistente. Não existe esperar que a vida fique mais compacta, mais veloz, mais completa e mais fácil, assim como o computador.
Existe essa coisa simples, antiga e quase esquecida pela possibilidade infinita de se distrair com as mentiras modernas do mundo. Existe o amor, mas onde ele foi parar depois de tudo isso?
Eu não tenho um portão para te esperar, como minha avó um dia esperou pelo meu avô e eles ficaram juntos por 70 anos. Talvez eu também seja engolida por esse mundo que cria tantas facilidades para a gente não sofrer. Tenho medo de que tudo seja uma mentira e de verdade sinto que é, mas ainda acordo feliz todos os dias esperando que ao menos você seja verdade.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
A culpa não é sua se ele é burro.
A verdade é que homem tem medo de mulher. Isso. Homem tem medo de mulher inteligente, mulher de verdade. Os poucos que conseguem encarar uma mulher como nós, esses são felizes eternamente, mas eles são excessão da regra. Ai a gente acaba achando que o problema não ta neles, e sim na gente. Mas não, meninas. O problema é deles mesmo. Eles que não sabem o que querem.
Ele começa a se relacionar com você e quando vê que você é legal demais, inteligente demais, e que ele vai ser feliz demais e te amar muito, eles vão embora por medo de se ferrar. Ai acabam ferrando com a sua vida e você acredita que o problema é você.
Mas não faz mais isso com você não. Você é bonita, do seu jeito. Você é inteligente. Você vai ser bem sucedida. Você é independente. Você é maravilhosa demais para ele. Por isso eles vão embora, por você ser demais. Homem quer sempre estar no controle de tudo, quer sempre você atras dele, quer sempre levar os créditos de maravilhoso da relação. Então, não se diminua por causa dele não. Se ele não consegue entender que você é fantástica, ele que está cego. Ele que está perdendo uma puta companheira. E você definitivamente percebe que merece algo melhor. Sai dessa. Ergue essa cabeça. Um dia você encontra um que tenha decidido o que quer e ai será só felicidade.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Sem título
Se você tivesse chegado antes, eu não teria notado. Se demorasse um pouco mais, eu não teria esperado. Você anda acertando muita coisa, mesmo sem perceber. Você tem me ganhado nos detalhes e aposto que nem desconfia. Mas já que você chegou no momento certo, vou te pedir que fique. Mesmo que o futuro seja de incertezas, mesmo que não haja nada duradouro prescrito pra gente. Esse é um pedido egoísta, porque na verdade eu sei que se nada der realmente certo, vou ficar sem chão. Mas por outro lado, posso te fazer feliz também. É um risco. Eu pulo, se você me der a mão.
Você não precisa saber que eu choro porque me sinto pequena num mundo gigante. Nem que eu faço coisas estúpidas quando estou carente. Você nunca vai saber da minha mania de me expor em palavras, que eu escrevo o tempo todo, em qualquer lugar. Muito menos que eu estou escrevendo sobre você neste exato momento. E não pense que é falta de consideração eu dividir tanto de mim com tanta gente e excluir você dessa minha segunda vida, porque há duas maneiras de saber o que eu não digo sobre mim: lendo nas entrelinhas dos meus textos e olhando nos meus olhos. E a segunda opção ninguém mais tem.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
#medo
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Foco em escrever sobre não escrever.
domingo, 12 de junho de 2011
Para sempre tua.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
MAIS UMA FESTA - TATI BERNARDI
Comemoro que estou viva, no meio da confusão que é comemorar ter amigos, comemorar a blusa nova, comemorar que tenho emprego e, por isso, amigos e roupa nova, comemorar que fiz progressiva na franja, comemorar que não sou um alien e consigo socializar, comemorar que existo dentro de uma comunidade que me aceita e até sai de casa pra tentar achar uma ruazinha difícil pra caramba.
Sorri em todas as fotos, esgotei minhas piadas, desfilei abraços, toquei em muita gente, ganhei alguns presentes, fiz bem meu papel de “olha que legal, estou aqui, mais um ano se passou e eu continuo achando que vale a pena estar aqui”.
Um a um vão embora, e eu somando a quantidade de amor que vai embora.
Sobram os loucos e suas insônias, sobra o garçom cansado que não agüenta mais os loucos e suas insônias. Sobra uma latinha num canto, seis cadeiras solitárias formando uma rodinha animada, muitas bitucas que insinuam um animado papo que não existe mais. Sobro eu, novamente.
A vida, a noite, as festas, tudo continua igual. O mesmo fedor de cigarro no cabelo, o mesmo homem bonito me olhando de longe, o mesmo homem bonito que, quando chega perto e abre a boca, eu gostaria que tivesse permanecido longe. O mesmo ânimo em pertencer, a mesma alegria em comemorar, a mesma festa em se encontrar. Mas ninguém sabe exatamente ao que pertence, o que comemora e muito menos o que encontra.
Por mais que todas as terapias do mundo, todas as auto-ajudas do universo e todos os amigos experientes do planeta me digam que preciso definitivamente não precisar de você, minha alma grita aqui dentro que, por mais feliz que eu seja, a festa é sempre pela metade.
É você quem eu sempre busco com minha gargalhada alta, com a minha perdição humana em festejar porque é preciso festejar, com a minha solidão cansada de se enganar.
Não agüento mais os mesmos papos, os mesmos cheiros, as mesmas gírias, os mesmos erros, a volta por cima, o salto alto, o queixo empinado, o peito projetado pra frente. Não agüento mais fingir com toda a força do mundo que tudo bem festejar sem saber quem é você.
Eu não acredito mais em sumir do país, em trocar de emprego, em mudar de religião, em ficar em silêncio até que tudo se acalme, em dormir até tarde, no fim de tarde na Praia Preta, na nova proposta, no novo projeto, no super livro, no filme genial, na nova galera, na academia moderna, no carinha até que bacana que gosta de jazz e restaurantes charmosos, no curso de história, em comprar o novo CD mais master animado do mundo, em ler John Fante longe de tudo, em ser dondoca, em fazer progressiva, em fazer boxe, em fazer torta de verdura, em ser batalhadora, em ser fashion, em não ser nada. Mas eu continuo acreditando na gente, eu continuo acreditando que tudo sem você é distração e tudo com você é vida.
Como eu queria agora ir para a sua casa, deitar na sua cama, ouvir a sua voz, esquentar meu pé na sua batata da perna.Como eu queria saber seu nome, seu cheiro, sua rua.
sábado, 4 de junho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Você fez a minha vida e eu fui a sua.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Mulher de Virgem
É realmente de ficar de queixo caído com a capacidade das virginianas de ser absolutamente o oposto do que a sua aparência indica. Ela é capaz de enfrentar sozinha um mundo hostil, desbravar o último pedaço virgem da amazonia e procurar pela última espécie de arara azul só para provar que elas ainda existem. Elas parecem porcelana, mas a espinha é de titânio.
Eis o seguinte. A mulher de virgem tem uma visão clássica do amor. E ela é tão pura quanto as águas que nascem nos alpes suíços. Portanto se os olhos dela enxergarem em você imperfeições que batalham com um amor sem falhas que ela acredita ter conhecido ontem, ela não vai hesitar em romper laços antigos. E quando a virginiana termina um relacionamento, o que é fatalmente doloroso, não vê porque amenizar seu corte cirúrgico com anestésicos. Dor dói, não importa o quanto. E o seu conceito de relacionamento é mais coerente e irrefutável do que qualquer documento legal. Ela sabe ser mortalmente prática e divinamente romântica, ao mesmo tempo.
Quando marcar um encontro com a sua amada virginiana, tome o cuidado de não se atrasar. Elas são as discipulas da organização, eficiencia e pontualidade. Não se atrase a menos que queira estragar as coisas. Elas não vão fazer estardalhaço e muito barulho. Mas as virginianas sabem ser beeeeem desagradáveis. Dou a solução: colha algo da natureza para presentea-la, admita o erro e não discuta mais. Você não pode vence-la. Espere. Espere. Espere. Pronto, ela está ótima de novo e nem importa quem venceu.
Treine em casa algumas palavras antes de lidar com virginianas que prezam por uma boa gramática. Não seje, nem menas e nada pra mim dizer. É fundamental. Esteja bem aprensentado, cabelo e barba no lugar, todo trabalhado na impecabilidade. O senso dela de limpeza e organização transita em todos os lugares, inclusive em você.
Não a atormente apertando-a por ai, não fique de beijos demais, não faça espetáculos. Com a virginiana é devagar, graciosamente e com charme. Uma vez que você a tenha, elas serão fiéis assim como são leais a sua idéia de amor e relacionamento. Se ouvir de alguma virginiana que ela traiu alguém, é muito provável que tenha durado muito pouco e aconteceu apenas para ela provar algo para si mesma. Se elas cometem deslizes, sabem enconbri-lo com maestria.
Mas apesar da meticulosidade aborrecida, da chatisse dos dias de chatisse e de seu poder de criticar sem medo, o que você faria sem essa virginiana, né verdade? Há algo de louvável em sua precisão e exigencias. Inegavelmente te faz alguém melhor. O jeito tímido e olhos convictos reservam uma inteligencia encatadora impossivel de resistir, principalmente depois que ela esboça um sorriso e, de repente, parece que ela não é nada mais que nada.
Mas para alguém que ama esta espécie e, principalmente, sente a mão dela em sua própria vida... ela é tudo.
Sutilmente indispensável.
Estou certo?
Rezo a Deus
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Daqui a sete meses vai nascer meu afilhado (8)
Eu já falei quase tudo isso umas trocentas vezes, mas é sempre bom repetir ne..
Você algumas vezes foi mãe e outras filha pra mim, mas sempre foi a minha irmã. Nós passamos por muita coisa, MUITA mesmo. Alguns momento tão ruins, o pior de todos com certeza foi ficar quase um ano sem você. Mas superamos todos esses momentos, até os que não estávamos nos falando, provando pra todo mundo que toda inveja, olho grande, fofoca e etc não nos abalou e nem vai, jamais. Mas não só de coisas ruins vivemos, pelo contrário. Tudo o que aconteceu de ruim, trouxe coisas maravilhosas depois e isso que está acontecendo nas nossas vidas é só prova disso, porque brigamos muito e olha no que deu.. O destino mais uma vez nos mostrando que eu sem você não dá mais, que nós duas separadas simplesmente não existe! E que tá vindo essa criança pra iluminar nossos caminhos e me grudar mais ainda em você. Quando você me ligou, me contando da existência dessa criança, se fosse em outros tempos eu ficaria muito puta. Mas me veio uma felicidade espontânea, uma esperança tão grande e inexplicável. Quando eu fiquei sabendo que a madrinha, a terceira mãe dessa criança seria eu, ai um amor e uma ternura sem fim se instalaram no meu coração. Parece que finalmente a tal luz do fim do túnel está chegando ne? Obrigada. Por tudo. Por esses anos de amizade. Por me permitir fazer parte da sua vida eternamente, da sua e da dessa criança. Agora temos um filho juntas e não podemos nos abandonar de jeito nenhum, ne? rss Ser madrinha é uma responsabilidade muito grande sim, mas é lindo ficar escolhendo nomes com você, fazendo planos e etc. Eu amo você, eu amo a sua família, eu amo essa criança. E você sabe que mesmo não estando ai, de corpo, estou de alma e coração. Daqui pra frente é só felicidade.
Queitu Tati!
terça-feira, 24 de maio de 2011
Sem mais..
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Vida - Projota.
Pernas robotizadas, impulsionadas para frente.
Às vezes eu queria fazer diferente.
Tive três, quatro cachorros que se foram sem eu entender.
Como se explica pra um filho o que é morrer?
Como se explica pra um coração o que é morrer?
A verdade é que é preciso morrer para entender.
Cada vida é um circo passageiro irmão.
Me sinto em casa mas sei que sou forasteiro.
Outra alma sem rumo, outro corpo sem prumo.
Daqui já vi tanta gente partir mas nunca me acostumo.
Já vi tristeza no olhar das pessoas que eu amo.
Já fui tristeza ao me afastar das pessoas que eu amo.
Não só por morte, mas também por diferenças.
Descobri que amor não difere costumes, vontades e crenças.
E eu tive que me despedir, seus olhares eu guardo aqui.
Onde estarão seguros, onde nunca terão fim.
Vocês se vão, mas nossos momentos são tão vivos dentro de mim.
Morte não vê lamentos, leva sem ter escolha.
Floresta não sangra por perder uma ou outra folha.
Então vê se você dá valor moleque.
Porque a vida é uma luta de um só golpe, tão curta quanto esse Rap.